
As casas inteligentes estão cada vez mais presentes no dia a dia.
Sabe aquela Alexa do seu amigo que regula a luz ou põe música por comando de voz? Pois é. Isso é a Internet das Coisas em atuação e mostra que uma casa inteligente não é algo tão distante assim.
As razões para o aumento do uso desses dispositivos variam entre acesso à tecnologia, comodidade e sustentabilidade. Quer saber mais? Leia a seguir.
Como as casas inteligentes já estão presentes no dia a dia?
Casas inteligentes são residências onde os vários eletroeletrônicos estão interligados por meio de um sistema de controle central (Internet das Coisas — Internet of Things, ou IoT). Portanto, o funcionamento desses dispositivos pode ser programado para ser acionado ou desligado em períodos específicos.
Por exemplo, você pode querer que todas as luzes da parte externa da casa sejam acionadas automaticamente a partir das 18 horas. A Internet das Coisas aplicada a casas inteligentes permite que essas decisões sejam tomadas e as ações desejadas (ligar e desligar a luz) sejam executadas sem a necessidade de interação humano-computador ou humano-humano.
Se pararmos para pensar, o uso de máquinas e dispositivos com algum tipo de inteligência artificial já é realidade faz tempo. Basta nos lembrarmos de geladeiras com reguladores de temperatura, máquinas de lavar que emitem alertas sonoros quando terminam de limpar as roupas ou mesmo as simples cafeteiras elétricas. Tudo isso já é uma forma de deixar a casa mais “esperta”. Isto é, de usar os recursos — especialmente o tempo dos usuários — de maneira mais inteligente.
Hoje também já é possível e relativamente comum encontrarmos residências que usam dispositivos eletrônicos para controlar a iluminação do ambiente, por exemplo. Isso ajuda não somente a trazer mais conforto visual ao lar como também pode contribuir para a economia de energia.
As smart houses utilizam sistemas que permitem o uso mais inteligente dos recursos: energia, funcionários, água etc. Isso porque a IoT refere-se ao sistema todo, que inclui tanto objetos físicos, como interruptores e termostatos, quanto o sistema de sinais eletromagnéticos que permite a comunicação entre eles, que geralmente se dá por Wi-Fi ou Bluetooth.
Quais são as vantagens e desvantagens das casas inteligentes?
A principal vantagem, certamente, é a comodidade. Dispositivos inteligentes podem ajustar a temperatura da residência a níveis agradáveis e de modo homogêneo, diferentemente do que muitas vezes ocorre hoje.
De modo similar, a segurança pode melhorar bastante. Isso é o caso tanto de alarmes antifurto quanto das babás eletrônicas, que ajudam pais e mães a monitorar o bebê para que possam descansar um pouco enquanto isso.
Outra grande vantagem que vem sendo enfatizada é na acessibilidade. Hoje, os prédios brasileiros deixam muito a desejar nesse sentido, e isso inclui as residências. Por outro lado, o IBGE já aponta um envelhecimento da população brasileira.
Diante disso, destaca-se a questão da acessibilidade e do cuidado com pessoas idosas, já que uma grande quantidade de acidentes entre idosos ocorre dentro de casa. Nesses cenários, é possível usar sensores de movimento que alertem os idosos que tenham problemas com quedas quanto à presença de objetos para que eles não tropecem no meio da noite.
Mas as casas inteligentes não servem apenas para idosos. Outra situação importante são os esquecimentos. Quem nunca esqueceu uma panela no fogo enquanto se perdia no reino encantado das redes sociais? Não seria ótimo se, em vez de uma panela derretida, você encontrasse somente a água fria para o chá? Isso ajuda também a reduzir acidentes domésticos, como queimaduras ou incêndios.
Além disso, empresas como a Amazon já trabalham com Inteligência Artificial como a Alexa, que pode funcionar como assistente artificial em várias funções.
Quanto às desvantagens, a principal preocupação é com a segurança de dados. Hoje, o Brasil está para implementar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que trará maior segurança jurídica no mundo digital. Porém, ainda assim existe a questão da privacidade que precisa ser bem pensada antes de adotar-se um sistema desses. Isso porque, claramente, a tecnologia avança mais rápido do que as leis e regulamentações e o questionamento é válido e importante.
Outras desvantagens são o custo de implantação, que pode ser alto no começo, e a curva de aprendizado para lidar com as novas tecnologias. Igualmente, pode haver um aumento da dependência da internet e de profissionais especializados em programação e tecnologia, o que também pode encarecer a moradia no longo prazo.
Assim, as casas inteligentes não são uma imaginação futurista, mas algo que já está sendo usado agora mesmo — não somente para trazer maior comodidade como também segurança, uso mais inteligente dos recursos e maior qualidade de vida. Por outro lado, é importante avaliar bem seu cenário para saber como escolher a opção com melhor custo-benefício, tanto na hora de escolher o sistema mais adequado quanto os dispositivos.
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