
A dúvida sobre como saber se o fusível está queimado é bastante comum quando o assunto é segurança e confiabilidade em instalações elétricas. Isso porque esse dispositivo é um dos principais elementos de proteção dos circuitos — e, quando falha, pode comprometer todo o sistema.
Neste artigo, você vai descobrir como fazer essa verificação de forma prática e eficaz, desde os sinais visuais mais comuns até o uso de ferramentas específicas que garantem um diagnóstico preciso. Tudo para manter seus equipamentos funcionando com segurança e eficiência. Acompanhe!
O que é e por que utilizar um fusível?
O fusível é um componente de proteção elétrica composto por um elemento condutor dimensionado para fundir-se quando a corrente elétrica ultrapassa um valor pré-determinado.
Essa fusão térmica interrompe o circuito de forma rápida e segura, evitando danos aos componentes e à fiação devido a sobrecorrentes, como curtos-circuitos ou sobrecargas.
Desempenhando o papel de dispositivo de proteção primária, o fusível limita a circulação de corrente em condições anormais de operação, assegurando a integridade do sistema elétrico e contribuindo para a prevenção de falhas e riscos operacionais.
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Quais são os sinais de um fusível queimado?
Antes da realização de testes com instrumentos específicos, alguns indícios podem sugerir a queima de um fusível:
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Inoperância de cargas: a interrupção súbita no funcionamento de determinados dispositivos ou sistemas pode ser consequência direta da atuação de um fusível queimado, interrompendo a continuidade elétrica do circuito;
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Inspeção visual: a verificação do estado físico do fusível pode revelar sinais evidentes de falha, como escurecimento do vidro, deformações no corpo do dispositivo ou ausência do filamento condutor — indicativos típicos de fusão por sobrecorrente;
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Sinalização de falhas: em sistemas com monitoramento integrado, painéis de controle ou indicadores luminosos podem sinalizar anomalias no circuito, sugerindo a necessidade de inspeção dos fusíveis como parte do diagnóstico.
Como saber se o fusível queimou?
A identificação de um fusível queimado é uma etapa fundamental na detecção de falhas em sistemas elétricos. Existem diferentes abordagens que podem ser aplicadas, desde procedimentos simples de inspeção visual até medições com instrumentos específicos.
A seguir, apresentamos os principais métodos para diagnosticar com precisão a condição de um fusível e garantir a segurança e a continuidade da operação elétrica:
Multímetro
O multímetro pode ser utilizado para fazer dois testes diferentes com o fusível:
Teste de continuidade
O teste de continuidade utilizando um multímetro é uma técnica muito utilizada. Ao selecionar a função de continuidade no aparelho e conectar as pontas de prova às extremidades do fusível, avaliamos a integridade do seu circuito interno.
A ausência de um sinal sonoro audível ou a não indicação de continuidade no visor do multímetro apontam que o fusível está queimado, indicando uma interrupção no caminho condutor.
Medição de resistência elétrica
Ao ajustar o multímetro para a função de ohmímetro, é possível verificar a resistência elétrica através do fusível.
Um fusível em perfeito estado operacional exibirá uma resistência extremamente baixa, idealmente próxima de zero ohms. Por outro lado, uma leitura de resistência significativamente alta ou infinita é uma confirmação de que o elemento condutor interno foi rompido, levando ao diagnóstico de um fusível queimado.
Caneta testadora de continuidade
Semelhante ao multímetro, porém mais prática. Ao encostar uma ponta em cada lado do fusível, a caneta emitirá uma luz ou um som, caso o circuito esteja fechado, indicando que o fusível não está queimado.
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