Entenda o que é equidade em arquitetura e design
Arquitetura e Design

Entenda o que é equidade em arquitetura e design

10.03.2022 | 6 minutos de leitura

Antes de detalharmos os aspectos da equidade na arquitetura e design, é fundamental destacar o significado dessa palavra que reúne direitos essenciais para a vida em sociedade. 

Equidade é um conceito que explica a importância de reconhecer o direito individual dos cidadãos, usando a medida de equivalência para tornar todos iguais, de maneira justa. No artigo a seguir, apresentamos algumas situações de equidade na profissão e de que forma o arquiteto pode participar desse processo. 

 

Equidade ou inclusão?

Primeiramente, é oportuno questionar se equidade ou inclusão têm significados semelhantes. A resposta direta é não, pois, enquanto o primeiro termo define a equiparação ou distribuição de direitos dos indivíduos, o segundo diz respeito a pessoas que são colocadas à margem dessas condições e que merecem ser incluídas em todos os contextos coletivos da sociedade. 

Quando refletimos sobre a equidade na arquitetura, podemos destacar iniciativas como a do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) em desenvolver uma ação sobre “Mulheres na Arquitetura e nas Cidades”. 

O objetivo do trabalho é promover a equiparação de gênero na arquitetura e urbanismo, por meio de pesquisas, estudos e comprovações de que profissionais de ambos os sexos devem ser tratados de forma igualitária, quando consideradas as oportunidades de emprego, a credibilidade e a participação nas decisões coletivas do setor. 

Em contrapartida, a inclusão na arquitetura é verificada na elaboração de projetos habitacionais ou de mobilidade que estejam atentos a questões importantes, como: bem-estar do usuário, acessibilidade e possibilidade de adaptação em casos de mudanças fisiológicas, físicas, sensoriais e psíquicas dos habitantes. 

 

Como contribuir para a equidade?

Aqui é preciso esclarecer que a equidade na arquitetura e design pode ser examinada nas perspectivas técnicas e sociais. No primeiro caso, avaliando a participação do profissional nos projetos arquitetônicos e de criação de produtos, é preciso estabelecer condições de acesso a cidadãos com diferentes perfis. 

Isso quer dizer que esses profissionais têm um papel importante na elaboração de projetos e recursos para preservação de edificações históricas (manutenção da memória coletiva de uma comunidade), apresentando soluções preventivas em locais públicos a fim de atender necessidades de acesso para diversos públicos (crianças, idosos, pessoas com deficiência e imigrantes, por exemplo). 

No âmbito social, podemos citar a equidade de gênero (citada no início do texto) ou racial, a fim de promover ações de reconhecimento e empoderamento dos arquitetos pretos, além da valorização dos profissionais maduros que encontram dificuldades para se recolocarem no mercado de trabalho. 

Tão importante quanto promover as iniciativas citadas é destacar soluções que contemplem os pedestres das áreas urbanas. Muitas vezes, eles têm dificuldade para se locomoverem com segurança em regiões com alto fluxo de veículos ou não encontram abrigos suficientes nas paradas de transporte coletivo. 

 

Como contribuir para a inclusão?

A viabilização de uma arquitetura inclusiva é o maior desafio dos profissionais brasileiros. As desigualdades sociais desafiam especialistas a adequarem interesses econômicos com as necessidades de indivíduos diversos. Desse modo, a atenção deve abranger crianças, jovens, idosos, obesos, pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social. 

Com essa perspectiva, um projeto de arquitetura inclusivo deve considerar aspectos como a adequação da obra à legislação nacional, a organização do espaço e a necessidade de uso atual e futura. 

Além disso, o componente custo da construção deve estar no centro das atenções do profissional, visto que, ao incluir soluções universais ou adaptáveis, o responsável está demonstrando comprometimento e responsabilidade social, na oferta de soluções individuais e coletivas. 

Do mesmo modo, recursos estéticos, funcionais e humanos devem estar presentes no planejamento dos arquitetos e designers. Seja na construção de um imóvel residencial ou comercial, seja na projeção de mobiliário e decoração, os elementos inclusivos precisam ser mensurados e incluídos. 

Em resumo, a equidade na arquitetura e design reúne ações e projetos que já estão em desenvolvimento, mas que precisam de maior propagação. Nesse sentido, o papel do profissional de arquitetura é importante por ser o interlocutor da sociedade na busca de soluções inclusivas e que contribuam de forma sustentável para uma melhor qualidade de vida. 

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Autor

Abel Santos

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