Materiais de construção que no futuro desaparecerão: entenda
Arquitetura e Design

Materiais de construção que no futuro desaparecerão: entenda

11.04.2023 | 6 minutos de leitura

Com uma participação de 9,7% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, o setor de construção civil confirmou a retomada dos bons resultados para toda a cadeia produtiva. Desse modo, os materiais de construção voltaram a ter uma demanda maior que a oferta, entre fornecedores e varejistas.

No entanto, é importante atentar-se para uma condição que é realidade em todos os segmentos econômicos. Os produtos comercializados que apresentarem riscos à saúde dos trabalhadores e consumidores e ao meio ambiente serão considerados não sustentáveis, portanto serão rejeitados e substituídos. 

Por esse motivo, é importante destacar alguns dos produtos considerados mais poluentes e compreender por que devem ser eliminados do mercado. Acompanhe a leitura e fique bem informado. 

 

Qual é o cenário da construção civil nacional?

O primeiro trimestre de 2023 aponta para uma projeção otimista no setor da construção civil. A expectativa é de que o crescimento chegue a 4,5% e a Feicon, maior feira setorial da América Latina, confirma a confiança dos empresários, já que o evento no mês de abril já conta com 700 marcas. 

As principais tendências apontadas para este ano e os próximos incluem a aplicação de soluções tecnológicas com Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e drones.

Além disso, destaca-se a fabricação de materiais de construção menos danosos ao meio ambiente. Entre os produtos mais citados, estão: tijolo ecológico, bioconcreto e ecogranito. 

Vale acrescentar que as alternativas sustentáveis não são recentes, mas com o comprometimento dos países em cumprir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), proposto pela Agenda 2030, tais soluções foram amplificadas e cobradas por todos os setores da sociedade. 

Para se ter uma ideia da responsabilidade da construção civil no cumprimento das metas sustentáveis estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), três objetivos têm ligação direta na mudança: indústria, inovação e infraestrutura (9), cidades e comunidades sustentáveis (11) e consumo e produção sustentáveis (12). 

 

Quais são os materiais de construção poluentes?

De acordo com pesquisadores do setor, o uso de materiais químicos reativos pode causar riscos à saúde e integridade física dos seres humanos, sem contar os estragos ao meio ambiente. 

Por esse motivo, a ONU estabeleceu o Sistema Harmonizado de Classificação e Etiquetagem de Produtos Químicos, com objetivo de padronizar os perigos e como deve ser feita a comunicação para garantir o uso seguro deles.

Sendo assim, produtos com maior toxicidade devem conter todas as informações sobre os riscos oferecidos aos seres vivos e ao meio ambiente, procedimentos de manipulação, descarte de resíduos e formas de minimizar os efeitos danosos à saúde, em caso de acidentes. 

A seguir, vamos elencar alguns dos materiais de construção considerados mais perigosos e que devem sair de linha pelos riscos e prejuízos causados, acompanhe.

 

Formaldeído

É muito utilizado nas resinas que cobrem as chapas de MDF e outros aglomerados de madeira. Tem na formulação um gás incolor com forte odor e é bastante inflamável. Nos seres humanos, pode causar irritação em regiões como pele, olhos, nariz e garganta. 

 

PVC 

Esse plástico sintético chama-se Policloreto de Vinila e é bastante utilizado na construção civil e outros setores produtivos. A maior preocupação do uso nas edificações está nas tubulações de água, já que pode liberar produtos químicos altamente tóxicos. 

 

Materiais isolantes 

Alguns materiais são prejudiciais à saúde humana. Entre eles, temos a fibra de vidro e a lã mineral. Também são dotados de formaldeído e fenol, podendo causar danos à pele e ao sistema respiratório. 

 

Plásticos reforçados com fibra de vidro

As principais aplicações desses materiais de construção acontecem nos seguintes produtos: telhas, painéis decorativos e sistemas de isolamento térmico e elétrico. Não são biodegradáveis, envolvem uso de produtos químicos e liberam fumaça e poeira tóxica quando queimados. 

 

Telhas asfálticas

Também conhecidas como shingles de asfalto, são materiais de construção que têm fabricação à base de petróleo, um recurso não renovável e altamente poluente. São usadas em alguns países pelo baixo custo e desempenho satisfatório, mas é uma opção que não oferece custo-benefício em termos ecológicos. 

Diante disso, as empresas que não se conscientizarem e continuarem a utilizar matérias-primas poluentes ficarão para trás.

No blog da ABB você encontra conteúdos de qualidade sobre eletricidade, arquitetura e soluções sustentáveis na construção civil. Acesse e acompanhe o que há de mais moderno e atual no setor. 

Tags

Arquitetura
Infraestrutura

Autor

Abel Santos

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