Tomadas residenciais: conheça os principais tipos e aplicações
22.08.2022 | 6 minutos de leituraA conectividade modificou o relacionamento dos consumidores com a energia elétrica. Com a diversidade de aparelhos elétricos e eletrônicos, as tomadas residenciais tornaram-se dispositivos de primeira necessidade. Afinal, quem já não passou um sufoco para carregar o celular ou o notebook?
No entanto, apesar da funcionalidade do aparelho, é preciso ter informações específicas de funcionamento para não correr o risco de queimar o equipamento elétrico que será conectado. Por causa disso, elaboramos um artigo para compartilhar cuidados que colaborem para o uso seguro desses produtos.
O que são tomadas e para que servem?
As tomadas são dispositivos elaborados para funcionar como saídas de energia em edificações, por isso são instaladas em locais estratégicos para atenderem às necessidades de uma residência ou imóvel comercial.
É importante destacar que a NBR 14136, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), é o documento que estabelece a padronização das tomadas e plugues de uso doméstico. A primeira versão da norma foi adotada em 1998, mas somente a partir de 2001 tornou-se proibido a comercialização dos dispositivos fora do padrão estabelecido.
Sendo assim, o documento estabeleceu que as dimensões de tomadas e plugues com características nominais de até 20 ampères (A) / 250 volts (V) em corrente alternada (para uso doméstico e análogo) devem atender sistemas de distribuição com tensões nominais entre 100 V e 250 V.
Apesar da legislação específica, é comum encontrar moradias com poucas tomadas. Porém, isso é incorreto, já que as tomadas residenciais devem ser instaladas para atender os equipamentos que serão ligados no espaço.
Para se ter uma ideia, o ideal é que seja colocado um dispositivo para cada cômodo com área de até seis metros quadrados.
Quais são os tipos e aplicações de tomadas residenciais?
É preciso ressaltar que o objetivo da padronização das tomadas residenciais foi oferecer maior segurança aos usuários, evitando choques no manuseio ou curtos-circuitos por utilização incorreta.
Com essa perspectiva, os dispositivos são classificados de acordo com alguns critérios, entre eles: aplicação, circuito, corrente e altura. Desse modo, a NBR 14136 indica dois modelos de tomadas: um para 10 A e outro para 20 A e ambos precisam contar com dois plugues para fase/neutro ou fase/fase, além de um plugue para aterramento.
A seguir, conheça mais detalhes sobre as tomadas residenciais regulamentadas pela norma nacional.
TUG ou Tomadas de Uso Geral
O modelo é usado para conectar diversos tipos de aparelhos elétricos, mas a corrente de consumo não pode ser maior que 10 A. Essas tomadas são reunidas em um circuito que tolera a potência máxima de 1.200 watts (W), com tensão de 127 V, ou 2.200 W, com tensão de 220 V.
Sendo assim, a aplicação de uso é feita para os seguintes aparelhos: batedeiras, sanduicheiras, liquidificadores, televisões, carregadores de celular e afins.
TUE ou Tomadas de Uso Específico
Este dispositivo é recomendado para atender equipamentos com consumo de corrente elétrica entre 10 A e 20 A. Em outras palavras, aparelhos que demandam uma corrente alta de funcionamento, como máquina de lavar, micro-ondas, ar-condicionado e forno elétrico.
Uma dica importante para os consumidores é averiguar, no momento da compra, se a tomada residencial é preparada para suportar 20 A e se na instalação da residência existe ligação com tensão 220 V.
Cuidados necessários com as tomadas
Algumas pessoas com maior afinidade no manuseio de instalações elétricas acreditam que trocar uma tomada é simples e não requer muito conhecimento. Mas, atenção! É preferível contratar o serviço de um eletricista profissional que saberá identificar o modelo de tomada adequado e a correta ligação na rede elétrica.
Por esse motivo, a primeira ação a ser feita quando for preciso instalar ou trocar uma tomada é desligar a chave de energia. Outro ponto de perigo é a existência de fios desencapados, responsáveis por acidentes graves em uma residência. Sendo assim, é preciso ter atenção redobrada, já que, além da possibilidade de curto-circuito, os moradores podem sofrer choques de várias intensidades.
Instalar tomadas residenciais em locais com umidade, como banheiros ou próximos a pias e tanques, também requer cuidado especial. Isso porque a água é condutora de energia e, ao entrar em contato com a tensão elétrica, pode ocasionar acidentes graves.
Por último, mas não menos importante, recomenda-se moderação no uso de benjamins, pois cada tomada suporta um nível máximo de carga e, quando o limite é superado, há risco de curto-circuito. O resultado será a queima dos equipamentos e prejuízo para o proprietário.
Dessa forma, ao adquirir tomadas residenciais, tenha atenção às indicações de uso e saiba a tensão elétrica do imóvel.
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